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Quiropraxia: Analgesia Local e Sistêmica

9/23/2015

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Descobertos novos mecanismos analgésicos locais e periféricos obtidos pela manipulação vertebral – Mecanismos terapêuticos da quiropraxia
     A manipulação da coluna vertebral é uma técnica de terapia manual muito utilizada por fisioterapeutas em todo o mundo, que permite a recuperação da mobilidade articular normal em articulações com diminuição de movimento. A técnica consiste em uma manobra de alta velocidade e baixa amplitude realizada nas articulações existentes entre os corpos vertebrais, com eficácia demonstrada em dezenas de pesquisas, e de importante efeito no tratamento da dor musculoesquelética.

    Embora seja amplamente utilizada e recomendada, a manipulação articular ainda não possui seus mecanismos analgésicos esclarecidos. Os autores dessa pesquisa avaliaram no sangue dos participantes as oscilações nos níveis de Óxido Nítrico e de Substância P obtidas após a manipulação cervical e torácica em pessoas saudáveis. Alterações obtidas no Limiar de Dor à Pressão no local (na coluna cervical), perifericamente (no cotovelo) e globalmente (na canela) também foram registradas. Trinta pessoas foram distribuídas em três grupos de avaliação, obtendo-se registros antes da manipulação articular, logo após a manipulação e duas horas após o procedimento. Cada grupo avaliado possuía dez voluntários: um grupo recebia manipulação vertebral no nível cervical C5-C6; outro grupo recebia manipulação no nível torácico T3-T4. O terceiro grupo não recebia nenhuma intervenção, servindo de controle.

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   Após as análises, os pesquisadores concluíram que apenas a manipulação da coluna cervical produziu importante aumento nos níveis de Substância P plasmática, acompanhado de um significativo aumento do Limiar de Dor à Pressão na coluna cervical e no cotovelo dos voluntários. Sugere-se que um dos mecanismos pelo qual a manipulação vertebral produz analgesia local e segmentar é através do aumento dos níveis plasmáticos de Substância P.

   Mais pesquisas são necessárias, preferencialmente com maior número de participantes, bem como a análise de novos mecanismos analgésicos. Considerando que os sistemas nervoso e imune respondem a estímulos terapêuticos de forma diferenciada em situações de saúde e doença, é também indispensável a verificação dos mesmos procedimentos manipulativos em pacientes com disfunções no sistema musculoesquelético, havendo também possibilidade de se obter resultados diferenciados nessa população. 

Acesse: fb.me/6uXJ4Ybwg 

Periódico: Manual Therapy, fevereiro de 2014


Dr. Diego Diehl  - Núcleo Physion Porto Alegre
Fisioterapia • Acupuntura • Quiropraxia
Fisioterapeuta, CREFITO-5: 74.834-F
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Trigger Points - Pequenos Vilões da Dor

9/1/2015

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     Trigger Points ou nódulos miofasciais são pequenas nodulações palpáveis no tecido muscular que se caracterizam por gerar dor local e irradiada quando pressionados. Quando a disfunção é recente, os sintomas são locais. Sente-se apenas dor local quando são pressionados. Em disfunções crônicas normalmente geram dores irradiadas ao serem pressionados. Muitos diagnósticos de fibromialgia, enxaquecas, dores orofaciais, ciatalgias tem como causa os nódulos miofasciais. Nesses casos é possível que os medicamentos como relaxantes musculares e analgésicos tenham apenas um efeito restritivo. Como não atuam na causa, apenas aliviam temporalmente os sintomas.

       Quais as causas favorecem o aparecimento dos trigger points? Se nos embasarmos nas teorias da Medicina Tradicional Chinesa, partiremos do princípio que o fluxo livre de Qi (energia) e Xue (sangue) promovem a circulação, nutrição e funcionalidade dos diversos tecidos, órgãos e vísceras do nosso corpo. O estado psíquico-emocional interfere diretamente no fluxo energético, podendo gerar subidas anormais, fluxos contrários, estagnações, encistamentos e também irregularidades. Partindo de um pressuposto básico, quando a energia deixa de fluir livremente o sangue perde a capacidade de circular devidamente. As estagnações não ocorrem somente por causas energéticas e emocionais, pode haver fatores físicos como traumas,contusões e também fatores climáticos que podem acentuar o processo disfuncional.

   De acordo com estudos realizados por fisioterapeutas e ortopedistas, os nódulos miofasciais são estruturas palpáveis localizadas em uma faixa tensa localizada no tecido muscular que espontaneamente ou através de pressão digital, produzem um padrão de dor referida reconhecida pelo paciente. Os processos fisiopatológicos ainda não são bem conhecidos, acredita-se que ocorrem devido a condições lesivas, como: microtraumas, isquemia, inflamação, sobrecarga funcional, estresse emocional, disfunções metabólicas, endócrinas, deficiências nutricionais e infecções crônicas são fatores predisponentes para o aparecimento dos Trigger Points. Mesmo com toda a tecnologia que dispomos a serviço da informação, poucos leigos sabem a respeito dos trigger points. Alguns talvez já tenham realizado sessões de acupuntura, shiatsu ou fisioterapia manual e tenham conhecimento a respeito desse tema. Uma expressiva parte da população utiliza medicação analgésica por longos períodos sem atuar na causa dos sintomas, dessa forma, além de não apresentarem melhoras significativas, causam prejuízos a outros sistemas orgânicos devido ao uso prolongado de medicamentos.

       As imagens abaixo nos fornecerão exemplos de dores irradiadas devido à ação dos trigger points. O tratamento pode ser realizado através de diversas modalidades terapêuticas. Mais importante do que o método utilizado é a compreensão do quadro disfuncional, pois uma mesma disfunção pode ser corrigida por várias e distintas técnicas. O exemplo abaixo mostra a área de dor referida provocada por trigger points no músculo glúteo mínimo.
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      Por acaso o exemplo acima não revela os mesmos sintomas de uma ciatalgia? Se o exame neurológico não for positivo, se os exames por imagem não apresentarem alterações significativas, podemos suspeitar que os sintomas possam estar sendo produzidos por trigger points no músculo glúteo mínimo. Para ter certeza basta pressionar a região correspondente (X) e perceber se os sintomas são reproduzidos ou intensificados com a pressão digital.
     Certamente um tratamento completo não se caracteriza pela dissensibilização dos trigger points. Na prática clínica normalmente existem outras causas associadas produzindo o fenômeno doloroso. O exemplo acima serve apenas como referência de que os trigger points representam uma interferência nos sintomas e no diagnóstico da disfunção. No exemplo abaixo podemos confundir os sintomas de angina com sintomas produzidos por trigger points no músculo peitoral menor.
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      Agora um exemplo de como pontos sensíveis na região suboccipital podem gerar sintomas similares à enxaqueca.
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   Reconhecer a interferência dos trigger points e tratá-los adequadamente é uma parte importante do tratamento na remissão dos sintomas dolorosos. Devemos olhar para as disfunções com uma ótica abrangente e perguntar-nos porque determinada zona está sobrecarregada, com tensão anormal na musculatura, hipermobilidade, hipomobilidade... E qual a relação destes sintomas com outras regiões do corpo. A má postura pode ter sua causa nos pés, nos quadris, em disfunções craniocervicomandibulares, oftálmicos... E as causas não param por aí! Esse artigo serve apenas para ampliar a visão do leitor leigo a respeito desse tema tão amplo e complexo que é o fenômeno da dor.

   Enfim, devemos pensar que todas as disfunções globais são compostas de várias disfunções locais, sendo que cada uma necessitará correções e ajustes específicos para que tenhamos sucesso na disfunção global. Um bom tratamento envolve boa relação profissional-paciente, entendimento do paciente sobre a sua afecção, bem como a compreensão de cuidados e processos específicas para cada etapa do tratamento. O alívio dos sintomas não representa o fim do tratamento, é apenas a primeira etapa do processo de reabilitação.


Dr. Isaac Guimarães - 
Acupuntura | Terapia Manual Ortopédica | Quiropraxia
Fisioterapeuta, CREFITO-5: 39.151-F
http://isaacguimaraesjr.blogspot.com.br/2015/01/trigger-points-pequenos-viloes-da-dor.html
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